Um ano, cara!

Um ano, cara!

Olha, certo dia, minha ex-professora de Português (Glorinha) pediu para que fizéssemos uma narração — era um exercício para casa. Assim o fiz e entreguei. Na aula seguinte, ela não apenas leu minha história de três páginas, como fez comentários extensos sobre o mesmo. A partir daquele dia descobri que tinha um talento — ela me convenceu disso. Logo... Bem, você pode culpá-la ou parabenizá-la. Eu, particularmente, agradeço. Não sei se estaria aqui comemorando um ano de blog se não fosse por ela.

Este não foi o primeiro blog que tive. Na realidade, tive tantos que não lembro do endereço ou nome de cada um, só sei que a maioria não sobreviveu por mais de três ou quatro meses. Quando o movimento dos blogueiros veio à tona, as pessoas levaram o nome “diário virtual” a sério demais e o que se lia era apenas um festival de blogs à la Seu Creysson e de Rebeldes sem Calça; o lema “Sou melhor do que as pessoas pensam, pior do que elas imaginam; críticas não me abalam; elogios não me iludem, sou o que sou e não o que falam; vivo o presente, penso no futuro e dane-se o passado!” era usado exaustivamente por meio de glitters rosas piscando. Por não ser popular e não ter uma vida badalada, abandonei a escrita e passei a me ocupar com o HTML para fazer templates.

O Algo do Tipo nasceu muito tempo depois dessa época, mais precisamente quando percebi que não podia continuar a escrever trechos em pedaços de papéis que logo se perdiam; além disso, a minha memória já estava ficando cheia de idéias que nunca eram passadas para o papel; foi aí que um blog para abrigar todo meu lixo mental se fez necessário — e daí a história do nome: como não sabia como definir o que viria pela frente, usei uma fala muito costumeira na minha vida ao contar um causo: algo do tipo.

Não sei como exatamente eu comecei a passar o endereço para as pessoas ‘darem uma olhada’. O que sei é que a primeira a comentar foi a Ana Rita, de São Paulo — talvez, no aniversário de segundo ano, eu faça uma entrevista com ela perguntando como foi ter acessado o blog pela primeira vez. A segunda coisa que também sei é que não pensava que teria um público fixo, aliás, nem pensava que fosse ter um público. A verdade é que não esperava nem que minha mãe fosse ler alguma coisa escrita aqui. Por isso, a cada um que aqui entrou, comentou ou leu (principalmente), muito obrigada. Cada um dos comentários deixados aqui ou no meu scrapbook, e-mail ou MSN colaboraram em muito para que não deixasse de escrever. Então... Bem, você pode se culpar ou se parabenizar. Eu, ao menos, digo: muito obrigada e rumo ao 2º ano!

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