Então é Natal...

Então é Natal...

É desnecessário falar que o Natal é umas das festas mais importantes para a humanidade (ou grande parte dela). Afinal, é o dia em encontramos com a família e/ou amigos, temos a ceia (ou não), nos divertimos (ou não), alguns ganham presentes, outros vão à Missa; uns sabem que é uma festa cristã e é o dia em que se comemora o nascimento de Cristo, outros não. A introdução foi desnecessária, mas, entenda, eu preciso encher isso aqui com linhas escritas.

É impossível ser cem por cento “anti-natal”, pois se você parar para pensar não há como fugir e se tentar, passará a ser considerado a escória da sociedade (como assim alguém não deseja, mesmo entre os dentes, um “feliz natal”?). É fato, minha gente! Não há como ignorar o clima que os papai noéis, gorros vermelhos e músicas bonitinhas trazem. É uma data tão importante que até o Guanabara fecha durante todo o dia do feriado!¹

É a época dos especiais na televisão (momento: minha televisão permaneceu desligada demais ou não passou “Esqueceram de mim” ou “Esqueceram de mim: perdido em Nova York”?! Deus, é um clássico!) e das mensagens de impacto. Jornais e programas mostram crianças recebendo presente de pessoas, famosas ou não, felizes da vida. É a época do bom velhinho de shopping, tirando fotos caríssimas com meninos e meninas no colo. É tempo também de amigo oculto e confraternização com pessoas que durante todo o ano lhe é totalmente indiferente. Mas sabe como é esse clima natalino, né?

Ô épocazinha estressante também!

Se criança carente pede dinheiro durante todo o ano, imagina nessa época? Sendo que agora todo mundo fica de coração partido se não der pelo menos um real.

O trânsito fica mais infernal do que o costume, todos querem ir para o mesmo lugar.

Os ônibus ficam lotados de gente e bolsas enormes.

Praça de alimentação é uma massa de cabeças e só isso.

A loja tem que ser MUITO cara para estar transitável. Depois reclamam de falta de dinheiro!

Criança esperneando.

Presente de amigo oculto até R$ 10, neutro. Eu, pelo menos, defendo a idéia de que não existe presente neutro, ainda mais custando R$ 10.

No mercado as pessoas se reproduzem, e você sempre se esquece de comprar alguma coisa, o que gera a necessidade de voltar lá e enfrentar tudo de novo. Sério, todas as vezes que acontece isso comigo (não são poucas), eu vejo novas pessoas e o lugar está sempre lotado. SEMPRE.

É impressão minha ou há uma quantidade fora do normal de pessoas meio... doidas, por assim dizer, andando pelas ruas nessa época?

Gente + verão + liquidação. Desnecessário falar o resultado.

Fora qualquer coisa e, mesmo estando um pouco atrasada, FELIZ NATAL!

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¹ Guanaraba é um super-mercado que nunca fecha! Sim, é exagero, mas só vi respeito total a dois feriados: Dia do Comércio e o Natal. Costumo falar que, se nada der certo, além de escritora, vou abrir uma filial do Guanabara.

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