DAMN! Musics

DAMN! Musics – Top 10!

Durante mais um dia de agradável papo, a idéia do DAMN! surgiu com o propósito,

apenas curioso, de se formar uma lista com as músicas mais DAMN! dos últimos anos, na nossa opinião!

Por favor, não nos metralhem! Somos pessoas bacanas, temos mãe e até amigos!

feito por 'becca.jones. e duH.guerra.


1. Desenho de Deus - Armandinho

Pára tudo! Que raio de música foi essa?!

Logo de cara, estorou nas rádios, tocando exaustivamente.

Logo depois causou encrenca por dizer que Deus estava namorando...

Alguns dizem que é poesia! Peralá! Poesia?! Tá bem... Do que depender

da gente, isso só serve para estar no primeiro lugar do TOP 10 das

DAMN! musics!

2. Festa no Apê - Latino

Realmente espera-se muito pouco da música. É o único motivo que se explica

o fato desse troço não ter parado de tocar um segundo, em três mil versões. O

que devia ser o show naquela época? Festa no Apê versão axé, Festa no Apê

versão rock, Festa no Apê versão house, Festa no Apê versão forró...

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!


3. My heart will go on - Celine Dion (remix ou não)


É… o que dizer sobre uma música cantada pela Celine Dion?!

Pois é, nada! Cara, a música foi regravada e “abrasileirada” pelos irmãos

Sandy & Júnior! A questão é que não rola botar tal música no filme Titanic, e não rola ainda mais botarem no fake do

Titanic 2 que, por sinal, me deixou muito depressivo após escutá-la em versão remix. Sem mais.

4. Não Resisto a nós dois - Wanessa Camargo

Bem, essa música não faz, nem de longe, o nosso estilo preferido; mas,

convenhamos, a balada na qual a música é conduzida, não é tão ruim.

Mas vejamos a letra: no começo vemos algo meio dramático demais.

Ok, quem somos para definir a sofridão do amor?

Um pouco mais tarde e nos deparamos com "Eu fico meio assim, feito um cãozinho sem dono":

E é ai que paramos! Cãozinho sem dono, não desce!


5. Se Quiser - Tânia Mara

Olha, a música é chata. A cantora é filé, mas é chata. E a letra... não tem nexo!

Eu, em minha opinião, acho que não é legal falar na novela das oito: “se você quiser eu vou te dar...”.

Agora, a música era tema do casal mais tosco: a mulher tinha tattoos falsas (e mal feitas) pelo corpo todo.

Reparando beeem, elas mudavam de lugar no decorrer da trama, e o cara tirava mó onda de, com o perdão da

palavra, fodão-mór da parada. Detalhe, ela é irmã daquele molequinho sem expressão, o Luciano.

6. Eu Sei - Papas da Língua

Eu sei, tu sabes, ‘becca sabe!

Meu, papas da língua?!

Essa música deu o que tinha que dar, e mesmo depois disso continuou por dar.


Eles têm outra música tão boa como essa?! Porque se tem, bora avisar pros donos das rádios!

7. Por mais que eu tente - Vagabanda

Vagabanda. Vaga. Banda.

Quem assiste a novela, sabe de onde isso surgiu, para os que não:

eis velha história: dois adolescentes quase perfeitos se apaixonam.

Mas sempre há um grupinho de má índole que insiste em separar

o casalzinho mais feliz e humilde da zona sul carioca. Tudo acontece

com eles, mas no final eles estão juntos, felizes, sonham em se casar,

constituir família e blá blá blá. Letícia e Gustavo foram um pouco diferentes,

mas acabaram iguais. O rapaz, querendo conquistar a menina, se aproveita dos

seus dons "artísticos" e lhe compõe essa música. O que irrita? Como se

não bastasse a novela, suportamos durante sabe-se lá quanto tempo essa

banda fictícia tocando sem parar "por mais que eu tente lhe dizer, o quanto eu

sinto por vocêêêê...".

8. Quem já perdeu um sonho aqui? - Hateen

Achamos que as tragédias do mundo já são mais do que suficientes. Faz bem gritar ou chorar para tirar algum

sentimento chato de dentro de si. Ok! Mas vamos com calma. Não dá para ser feliz repetindo sempre as mesmas

coisas: “acho que vai ser sempre assim, nada dá certo pra mim” e usar uma camisa escrito LOSER.

9. É isso aí - Ana Carolina e Seu Jorge

Por que não é sempre que dá sorte gravar versão da música que está fazendo sucesso.

10. O Sol - Jota Quest

Simplesmente porque é uma música chata, com um cantor chato de uma banda chata. Chata demais.

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A Saga — no sentido pejorativo da coisa — (na escola).

Chegar na sala e perceber que alguém pegou o seu lugar.

(por algum motivo você não gosta desse alguém)



Sentar-se na cara do professor.

(já que pegaram o seu lugar)



Mal se ajeitar na carteira, e virem te perguntar sobre trabalho, exercício ou se o professor veio ou deixou de vir. Ou sobre qualquer assunto aleatório.

(à guisa do bom dia, claro!)



Pegar um livro para ler, já que o professor ainda não chegou, e alguém ficar te cutucando.

(e falando sem parar sobre assuntos irrelevantes)



O professor limpar o nariz com um lenço velho, enquanto te pergunta qual a matéria que ele deu por último.

(e pegar sua tão caprichada folha de fichário logo depois)



Alguém perguntar se triângulo é aquilo que tem três lados.

(e você se perguntar por que alguns pensamentos homicidas não saem da sua cabeça)


Ir para o recreio.

(e perceber que todo dia é a mesma coisa)



Voltar do recreio primeiro.

(e reconquistar o seu lugar de origem, antes roubado)



Finalmente ir para casa.

(e aí é outra saga)


Rebecca Albino
24/abr/2007

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A Lagoa Azul

— Sabe o filme que vai passar hoje na Sessão da Tarde?

— Anh?

— A Lagoa Azul!

— Não!

— Éééé!

Mais tarde:

— Ai, esse filme? Tá falando sério? — pergunta, meio surpresa e indignada — Cara, eu já vi o primeiro, o segundo, o terceiro...

— Nããão, menina, só tem dois: A Lagoa Azul e De volta a Lagoa Azul.

— É, esse aí é A Lagoa Azul.

— Não, esse é De Volta a Lagoa Azul!

— Qual é o primeiro?

— A Lagoa Azul, né?

— Sabe, eu nunca vi direito...

— Você só pode tá brincando...

— É sério!

— São as mesmas crianças?

— São!

— Nãão! Tu cheirou, foi? Eles crescem, descobrem o amor, tem outro filho... Na continuação eles voltam a ser crianças, sei lá?

— Ué...

— Não, não... No primeiro eles vivem lá com a mãe, não é isso?

— E ela morre...

— Eles são incestos?

— São. Não. São. Ah, sei lá!

— Eles não eram filhos da mesma mulher?

— Nããão! Eles foram criados juntos, mas depois... sei lá, parece que um deles era adotado. Acho que era o menino! O filme não ia mostrar os dois descobrindo o amor, se fossem irmãos! Não é Manoel Carlos, nem nada!

— De onde tu tirou essa idéia de “descobrir o amor”, ô Nerd?

— O comercial sempre fala isso...

— E eles têm um filho?

— Que nada com eles no final...

— Não tô entendendo mais nada...

— No primeiro, eles são filhos de uma mulher que morre. No segundo eles foram parar lá por causa de um barco que afundou, e tinha um velho com eles...

— Isso! Eu lembro de uma cena, o velho estirado no chão...

— Foi quando ele morreu.

— Porque ele morreu?

— Acho que tinha ido arranjar comida...

— E aquela cena em que a menina come alguma coisa e tiram da mão dela?

— Devia ser alguma coisa envenenada...

— E a cena dele pescando?

— Deve ser do primeiro!

— Ele deve ter pescado muito no segundo também.

— A história é praticamente a mesma, né?

— Por aí...

— Eles param nesse lugar...

— Crescem...

— Descobrem o amor...

— Têm um filho...

— Nadam com ele...

— Eles morrem?

Pensa um pouco antes de responder:

— Sei lá! Mas acho que uma hora... Bem, fica subentendido.

— E o filho deles? Nunca vai descobrir o amor?

— Que idéia, cara!

— Ué, ele vai viver sozinho?!

— No meio do mato?

— Credo!

De repente a televisão é desligada.

— Ué, como assim?

— E o filme?

— Hora da aula! Sobe, sobe, sobe! — mandou uma voz zangada.

Rebecca Albino
22/abr/2007

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Manda matá!

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